sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Tô bem báxa.. pq, neh.. olha a hora.

A gente se escreveu tanta poesia que é inacreditável em como tudo isso se tornou uma grande putaria.
E essa história de "compaixão" não me desce nem pelo caralho. De onde vem essa lei maior de que eu deveria entrar num luto eterno pós-término? Quando as coisas acabam, terminam "e, em se tratando de relacionamentos" um não mete mais a colher na vida do outro.
E está muito certo.. eu precisava ouvir verdades e precisava crescer. As verdades já ando ouvindo e me fazem muito bem, obrigada.. e acho sinceramente que vou ficar nesse crescimento lento e vagaroso pelo resto da vida.. mas tá muito bom assim.
(Respiro)
Garota, fomos tudo que podíamos ser. Não foi ruim. Foi muito bom. Se não tivesse sido, não teria durado tanto. Mas fomos tudo que poderíamos ter sido. Você vai reclamar eternamente dessas flores.. e dessa maturidaaade.. e dessa phorra de compaixão que eu acho uma puta falta de noção. Eu vou acabar falando bem mais dos quase dois meses de loucura que vc fez da minha vida e dessa sua onda hétero do que do resto.. mas se tiverem paciência de me perguntar as coisas no sério, ainda vou falar que foi muito bom. Não tivéssemos uma história em comum, essas nossas trilhas atuais seriam outras.. talvez mais tortas, menos firmes.. vai saber.
Falo mais palavrão do que quando você me conheceu. E só bebo menos porque já bebi demais lá naqueles 15 ou 16 anos.
Sei que abro margem pra respostas pouco amigáveis, mas são duas da manhã.. eu lembrei que um dia isso aqui foi um lugar de liriquesas, passei pra um recordar é viver e tropecei em você me cutucando com essa história de responsabilidade (mah oeee!??), compaixão e as benditas flores e pensei bem e ficar quieta, mas o fogo no rabo não deixou. 
Acho que agora durmo em paz.

domingo, 13 de novembro de 2011

Daquelas formas de amor


Daí o Amor foi se transformando.
Amor com letra maiúscula porque ele é quase um ser palpável entre esses corpos que se amam.
Então. O Amor foi se transformando e ela jamais poderá dizer que não ama, porque sempre amará. Como amou desde o início, quando eram simples corpos amigos que nem pensavam em se tocar. O Amor é a liga, a cola que une tudo pra deixar como se fosse um, mas ele foi se transformando.
Mais elástico talvez, pelo menos do ponto de vista de cá, o fato é que esses corpos que já foram um de tão juntos no mesmo passo hoje cadenciam diferentes em planos astrais dissonantes que vez ou outra tangenciam. E do ponto de vista de cá não está tão ruim assim, na verdade, não está ruim e ponto. Ela está nesse momento de querer viver esse universo onde o Amor não torna um, mas tangencia dois.
Nunca dirá que não ama, pois nunca deixará de existir Amor – ao menos, assim espera. Mas agora... hoje e neste exato momento, tem amado diferente lá do início, quando eram simples corpos amigos, e também diferente do depois, quando eram um.
Ela sempre amará.
Só que agora, neste exato momento, é um outro tipo de Amor. Forte, enorme e cheio. Mas, ainda assim, diferente.
Ela só espera se fazer entender...

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Aquele beijo


Uma noite quente de outubro, anos atrás, ela chegou com seu sorriso sincero e olhar de montanha que sempre encantou. Chegou tímida, meio sem saber se dizia de uma vez o que sentia ou esperava mais um pouco.
Naquela noite foi tudo meio confuso, mas depois, dias depois, na conversa certeira, numa sala que não acomoda nem mais um grão de areia, nesse ambiente de tumulto, a paz se fez de uma forma que nunca antes e amor foi se construindo a partir dali, proliferando respeito e admiração que ainda existem.
Naquela noite quente de outubro foi tudo meio confuso, mas dias depois as coisas pareciam muito em seu lugar e era um sentimento nascente, ou melhor, crescente que havia ali... algo bonito de se ver.
Daquele beijo, fica tudo de bom que se pode tirar. A certeza de que foi muito melhor a dois. Que leveza é a coisa mais linda que se pode ter com alguém. E o agradecimento... por todos os outubros seguintes, por todos os dias de sol mesmo nos mais densos invernos.
Daquele beijo, fica tudo de bom que se pode ficar. 

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Oração familiar


Eu peço saúde, minha Deusa, para nós duas. Muita saúde.
Que é para não precisarmos de auxílio uma da outra.
Seria humilhante...
Peço, portanto, gente por perto. Gente que se importe conosco. Para não mais pensar no passado comum. Para que nossas mentes se ocupem tanto do presente, dos planos futuros e do passado recente que não haja tempo para pensar em dor.
Peço, minha Deusa, minha Mãe, querida Oxum, que possamos breve sair uma da vida da outra pela porta da frente, cabeça erguida, batendo a porta... sem precisar voltar.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Tenho tido sonhos estranhos..

Um coelho de páscoa com asas de anjo distribuindo renas coloridas em troca de doces, montado num cogumelo translúcido e fluorescente que cuspia tijolos amarelos quando nervoso..
E eu acordei.

domingo, 11 de setembro de 2011

coisa linda, moh déus!..

sábado, 10 de setembro de 2011

O mundo tinha que parar de brincar comigo e botar as coisas pra funcionar...

cadê o glamour e a  riqueza? cadê o bolo?